terça-feira, 28 de abril de 2020

Larissa Duarte - 9° A

Foto de Elle Hughes

Um conselho

"Não importa se você anda meio desarrumada por conta da sua condição.Nunca perca sua essência por conta das piadas dos outros, faça sua parte. Não é a tua beleza que vai fazer a diferença na sua vida, mas sim seu caráter e a humildade. A beleza você pode conquistar aos poucos."

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Helen Juliana - 9° B

Fonte: <Imagem de Couleur por Pixabay> 

Como se fosse a última vez
A curta e bela vida de uma mosca

     Em um certo dia, nublado por acaso, nasce uma pequena vida em um pão. "Pera!? Em uma pão?..."
    "Aii... finalmente consegui! Sai desse saco, UFA!, gente... Que luz é essa gigante ali em cima? Parece que tá muito quente lá, e aqui também! Afinal... Aqui onde? ONDE É QUE EU TÔ? Preciso sair por ai, procurar algo para comer."
     Repentinamente, chega uma anciã na recém-nascida e fala:
    "Querida, aproveite o máximo de sua curta vida, use as horas como se fossem as últimas horas de sua vida. Uma hora você vai partir e faça sua passagem curta aqui valer a pena."
     "Quem é a senhora? Você mora aqui faz tempo?".
   "Às vezes parece que faz somente 12 horas e outras vezes... parece às vezes...".
    "Nossa! Faz pouco tempo que você mora aqui né? Pensei que fosse mais...".
     "Queria que a realidade fosse o pensar...".
     "Como assim?".
   "Não perca seu tempo comigo, vá! Aproveite sua vida ao máximo, faça hoje! Não deixa para amanhã, ele pode não existir.".
     "Ir para onde? Não sei nem onde estou!".
     "Não precisa saber, vá para onde a vida lhe levar...".
     "Tem certeza? Assim do nada?".
     "Vá!".
    A anciã explicou coisas da vida e perigos... E a mosquinha voou... Voou sem rumo a procura de algo para fazer. Já se passavam quatro horas que ela havia nascido e ela já estava bastante grande... um pouco.
     Depois de voar e voar, ela encontrou um copo (gigante para ela). Havia algo ali dentro, era café!
     "Que maravilha de água é essa? Eu hein, amei. Melhor coisa de já bebi em toda minha vida, Hi HI HI...".
     Depois de sua primeira refeição ela ficou cansada e foi procurar um lugar para descansar...
    Quando ela acordou... "PÁ!". Já tinham se passado dez horas desde o seu nascimento e ela nem se tocou! E continuou a voar... em um pequeno instante que ela olha para trás, "BUMBA!" Esbarra com um gafanhoto muito triste, ela assustada grita!
     "Pelo amor da Santa Mosca não me mate! Eu tenho muito que viver, por favor!"
     "Relaxa ai baixinha, sou vegetariano, não pego qualquer coisa não!".
     "Qualquer coisa? Eu? HÁÁ TÁÁ! Até parece que eu iria me deixar ser jantar de qualquer um...!
     "Até parece que você é capaz de me impedir! Há Há Há.".
     "Não duvide da minha nobreza!".
     "Enfim, quem és tu, hó grande nobreza?".
     "Gosto de pensar que sou Jane, no caso, acabei de pensar... e você ô espertão?".
     "Sou Antonio James Marreiros Jafrei, Vasconcelos de Santos Obama Putin, mas todos me chamam de lindão!".
     E assim ela riu e o inimaginável aconteceu! Uma mosca virou amiga de um gafanhoto e nisso eles resolveram sair para voar juntos. Depois de umas horas eles não queriam ser só amigos... Eles se entenderam tão bem, mas tão bem, que queriam ficar juntos pra sempre, mas o "pra sempre" sempre acaba.
     Após terem se passado 23 horas que ele havia nascido, ele se declarou e ela também e os dois se abraçaram e falaram:
     "Não vamos ligar para os outros e sim para o nosso amor.".
     "Sim, amanhã vai ser o melhor dia de nossas vidas!".
    E ele chorou, porque simplesmente lembrou que as moscas vivem somente um dia. Ela deitou e dormiu e não acordou nunca mais. Ele entrou em uma casa, subiu em um ser humano e nunca mais foi visto...

Maria Luisa 9° B

Fonte da imagem: <Imagem de 272447 por Pixabay> 

A mosca Cocolute

     Eu nasci às 5:20 da manhã numa sacola de lixo. Logo quando nasci minha família me mostrou como usar minhas asas, foi muito bom! Passou-se três dias dias, no quarto dia pela manhã, acordei, procurei toda minha família, mas... não a encontrei, estava sozinha nesse mundo, e com muita fome.
     Sai a procura de comida, tinha muitos carros passando em alta velocidade e eu tinha que atravessar, mas não dava, mesmo assim fui, desviei de muitos carros, continuei. Veio um carro muito grande, as luzes muito fortes, não consegui desviar e lá estava eu no vidro do caminhão. O dono do caminhão parou em um lugar estranho, eu estava meio fora de mim, então o dono do caminhão pegou um chinelo e começou a tentar me bater, mas sou muito rápida. Estava desviando, consegui fugir, por um tempo...
     Continuei a procura de comida, avistei uma lixeira. Quando me aproximei tinha várias comidas, comecei a comer tudo quando de repente "POH!", um bando de crianças me pegaram, me colocaram em um pote cheio de água, começaram a me empurrar pra baixo, não estava conseguindo respirar, "acho... que... vou... morrer...", comecei a fechar meus olhos aos poucos.
     Estava escutando um sussurro dizendo: "Acorda, está atrasada!". Quando abri meus olhos, era minha mãe me acordando pra ir à escola, e tudo não passou de um sonho ou pesadelo. 

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Levy Fernandes – 8° a


Foto de Henley Design Studio

Crônica para refletir

            Uma festa. Bolo, pessoas, balões, diversão. Uma troca de olhares, da pessoa e do bolo. Meninos e meninas pulando, correndo. Olhos de felicidade, olhos de criança.
           Os pais conversando coisas da vida tipo: “Há! O prefeito tal”, ou “a conta de luz”, ou sobre o passado e o presente.
            Se parar para pensar sobre você, já fomos crianças, puros, sem preocupações, sem nada para fazer, só brincar.
            O parabéns. O momento mais esperado. É a hora do sopro, para o passado sumir, e BUM!!! Foi.
         É a hora de comer, mas você já sabe a melhor hora, é a comida! Claro!!
            E depois passa, fica só a lembrança de velhos tempos. Um tempo que não volta mais.

Vitória Costa 9° b

Foto de Kat Jayne

A mesma vontade de ser feliz

     Existem muitos meninos em situação de rua no Brasil. E isso vem aumentando todos os dias. Principalmente os adolescentes e crianças, que são abandonados pela mãe ou pelo pai. A vida desses adolescentes é muito diferente dos adolescentes que tem uma base de vida melhor. Às vezes os adolescentes que tem pai, mãe, escola, casa não sabem valorizar. Eles tem despertador, e quando ele apita ficam com birra por que tem que acordar, levantar e ir à escola. O menino de rua daria tudo pra ter uma escola pra estudar e principalmente um despertador para lembrá-lo da hora da escola. Muitos adolescentes reclamam por ter que ir à escola de uniforme da escola. Eles reclamam do café da manhã, enquanto o menino de rua tem que calar a boca e aceitar qualquer coisa ou até pegar do lixo, resto de comida para comer.
     O menino de rua acorda, não no seu quarto, mas na rua. Ele não dorme em uma cama, mas sim em um papelão e às vezes até no chão. Ele não acorda com o despertador, mas sim com o sol na sua cara, xingamentos, sirenes, buzinas, balde de água que jogam neles, enfim, todo tipo de coisa que nem eu nem você gostaria de ser acordado.
     A maioria desses adolescentes não tem pais, mas existem poucos que tem e é triste por que ou são pessoas usuárias de drogas ou alcoólatras e quem sofre mais são os filhos, os meninos de rua. Esses meninos de rua acabam se acompanhando com más companhias e acabam entrando no tráfico, fazendo assaltos, matando para sobreviver. Às vezes passam a tarde de fome e muitas vezes a noite. A fome, o frio, a falta de carinho fazem com que eles se revoltem mais.
     É triste a situação dessas pessoas que moram na rua e que não estudam e são sozinhas. Eles são muito diferentes e podem ter muitas coisas diferentes, mas tem uma coisa em comum com todos nós: a mesma vontade de ser feliz. Essa é a única coisa que jamais poderão tirar deles. A maioria das pessoas não tem consciência, mas tem pessoas, poucas, que ajudam esses meninos em situação de rua. Vamos dividir com essas pessoas não só a comida, bens, roupas, mas o principal: o amor.