segunda-feira, 27 de abril de 2020

Helen Juliana - 9° B

Fonte: <Imagem de Couleur por Pixabay> 

Como se fosse a última vez
A curta e bela vida de uma mosca

     Em um certo dia, nublado por acaso, nasce uma pequena vida em um pão. "Pera!? Em uma pão?..."
    "Aii... finalmente consegui! Sai desse saco, UFA!, gente... Que luz é essa gigante ali em cima? Parece que tá muito quente lá, e aqui também! Afinal... Aqui onde? ONDE É QUE EU TÔ? Preciso sair por ai, procurar algo para comer."
     Repentinamente, chega uma anciã na recém-nascida e fala:
    "Querida, aproveite o máximo de sua curta vida, use as horas como se fossem as últimas horas de sua vida. Uma hora você vai partir e faça sua passagem curta aqui valer a pena."
     "Quem é a senhora? Você mora aqui faz tempo?".
   "Às vezes parece que faz somente 12 horas e outras vezes... parece às vezes...".
    "Nossa! Faz pouco tempo que você mora aqui né? Pensei que fosse mais...".
     "Queria que a realidade fosse o pensar...".
     "Como assim?".
   "Não perca seu tempo comigo, vá! Aproveite sua vida ao máximo, faça hoje! Não deixa para amanhã, ele pode não existir.".
     "Ir para onde? Não sei nem onde estou!".
     "Não precisa saber, vá para onde a vida lhe levar...".
     "Tem certeza? Assim do nada?".
     "Vá!".
    A anciã explicou coisas da vida e perigos... E a mosquinha voou... Voou sem rumo a procura de algo para fazer. Já se passavam quatro horas que ela havia nascido e ela já estava bastante grande... um pouco.
     Depois de voar e voar, ela encontrou um copo (gigante para ela). Havia algo ali dentro, era café!
     "Que maravilha de água é essa? Eu hein, amei. Melhor coisa de já bebi em toda minha vida, Hi HI HI...".
     Depois de sua primeira refeição ela ficou cansada e foi procurar um lugar para descansar...
    Quando ela acordou... "PÁ!". Já tinham se passado dez horas desde o seu nascimento e ela nem se tocou! E continuou a voar... em um pequeno instante que ela olha para trás, "BUMBA!" Esbarra com um gafanhoto muito triste, ela assustada grita!
     "Pelo amor da Santa Mosca não me mate! Eu tenho muito que viver, por favor!"
     "Relaxa ai baixinha, sou vegetariano, não pego qualquer coisa não!".
     "Qualquer coisa? Eu? HÁÁ TÁÁ! Até parece que eu iria me deixar ser jantar de qualquer um...!
     "Até parece que você é capaz de me impedir! Há Há Há.".
     "Não duvide da minha nobreza!".
     "Enfim, quem és tu, hó grande nobreza?".
     "Gosto de pensar que sou Jane, no caso, acabei de pensar... e você ô espertão?".
     "Sou Antonio James Marreiros Jafrei, Vasconcelos de Santos Obama Putin, mas todos me chamam de lindão!".
     E assim ela riu e o inimaginável aconteceu! Uma mosca virou amiga de um gafanhoto e nisso eles resolveram sair para voar juntos. Depois de umas horas eles não queriam ser só amigos... Eles se entenderam tão bem, mas tão bem, que queriam ficar juntos pra sempre, mas o "pra sempre" sempre acaba.
     Após terem se passado 23 horas que ele havia nascido, ele se declarou e ela também e os dois se abraçaram e falaram:
     "Não vamos ligar para os outros e sim para o nosso amor.".
     "Sim, amanhã vai ser o melhor dia de nossas vidas!".
    E ele chorou, porque simplesmente lembrou que as moscas vivem somente um dia. Ela deitou e dormiu e não acordou nunca mais. Ele entrou em uma casa, subiu em um ser humano e nunca mais foi visto...

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